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Todo comportamento possui uma intenção positiva

po REDAÇÃO TAMPA CAPIXABA
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No último artigo tomamos consciência de que nós temos somente uma representação da realidade em nossas mentes. Agora, seguiremos adiante falando um pouco sobre outro pressuposto da PNL, o de que a intenção por trás de todo comportamento é positiva.

Edson Oliveira é International NLP-Master, atua como Professional Coach, é certificado em gestão empresarial, Generative Coaching e Practitioner em PNL

Na origem, todo comportamento, por mais estranhos e condenáveis que sejam, têm uma intenção positiva para quem o pratica. Conseguimos perceber isso quando analisamos o mesmo dentro do contexto e da experiência da pessoa que os exibiu.

Inicialmente, se pararmos para pensar em atitudes e comportamentos, nossos e de outras pessoas, perceberemos o quão desafiador é descobrirmos as intenções positivas. É mais fácil condenarmos do que analisarmos. Vejamos o exemplo de um usuários de substâncias químicas, simplesmente condenamo-los pelo comportamento, mas agora vamos separar a intenção positiva. Se analisarmos a fundo, grande parte dos usuários não tem um histórico de vida muito bom, família desestruturada, brigas, preconceitos, rejeição, medo entre outros motivos que geram imensa dor. O comportamento humano gera em torno da ânsia de obter o prazer e evitar a dor, diante disso, as pessoas tomam as melhores escolhas que têm disponíveis –falaremos mais do assunto no próximo artigo- e infelizmente, no momento que estão experimentando tamanha dor, optam por uma solução rápida, pois não querem sentir aquilo por nem mais um minuto se quer, e acabam caindo no mundo das drogas.

Vejamos mais alguns exemplos abaixo:

Comportamento

Intenção Positiva

Usar drogas ilícitas

Obter prazer, confiança e tranqüilidade

Bater

Se defender

Se embebedar

Obter prazer; fugir da realidade.

Bagunça

Obter atenção

Suicídio

Acabar com a dor

Antes de julgarmos qualquer comportamento, será importante nós começarmos a separá-lo e a dar mais atenção à intenção positiva do mesmo. Desse jeito ficará mais fácil lidar com a situação e, se for o caso, auxiliar a pessoa a escolher melhores comportamentos para obter os mesmos prazeres que o antigo lhe proporcionava.

Quem desenvolve essa habilidade consigo mesmo tem a capacidade de compreender e fazer o mesmo em relação às outras pessoas, melhorando, conseqüentemente as relações e as comunicações interpessoais, começando a compreender um pouco mais sobre o magnífico funcionamento da mente humana.

“Julgue não pelas aparências, mas pelo justo julgamento.”

Jesus Cristo

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