“Quem sou eu?” Ao longo do tempo percebo muitas pessoas com esse questionamento. Uma incógnita que nos leva a diversos níveis de consciência e complexidade. Meu objetivo ao escrever esse texto não será explicar as relações metafísicas que compõe a existência humana, penso que a física quântica cuida melhor desse campo e certamente uma lauda não seria suficiente para explanar 1% desse conhecimento. Meu objetivo é fazer um panorama geral e de simples compreensão. Quem somos hoje, é o resultado de nosso conjunto de memórias, crenças e valores. Qualquer problema de saúde ou incapacidade de realização é resultado de um conflito de crenças em um nível básico.
Para entendermos melhor, vamos um pouco mais a fundo em nossa história pessoal. Nossos primeiros valores e crenças são adquiridos na fase que vai do zero aos sete anos, é um período conhecido como “imprint”, ou seja, impressão. Uma fase onde somos como esponjas e absorvemos tudo o que acontece em nosso ambiente. Nossa programação básica de como veremos o mundo ocorre nessa faixa etária. Inconscientemente assimilamos o comportamento de nossos pais.
Frequentemente se encontram crianças com dificuldade escolar, devido a programações negativas assimiladas pela mente nessa fase de impressão. Um exemplo comum é a impaciência de alguns pais que brigam com seus filhos pequenos por terem dificuldade de entender algum novo conhecimento, o que acaba criando um micro-trauma, onde surge à dificuldade de otimização do desempenho escolar. Outro exemplo se estende para a vida adulta, onde frequentemente vemos pessoas com dificuldades financeiras, sociais e profissionais. Dificuldades estas que também são derivadas de crenças limitantes adquiridas na fase de “imprint”.
Após essa fase passamos para outra conhecida como “modelagem”. Fase esta que vai dos oito aos quatorze anos. É um período onde a criança toma consciência de que ela é outra pessoa. Até então ela não percebia a diferença dela mesma com seus pais. É comum ver as crianças com dez anos copiando o comportamento, conscientemente ou inconscientemente, das pessoas que vivem no seu círculo de contato contínuo –Geralmente os pais. Podemos perceber que é nessa faixa etária que começam a aparecer os “heróis”, cujos comportamentos são frequentemente modelados. Segundo Massey, os valores mais importantes acerca da vida são criados nesse período.
E por final temos a fase conhecida como “socialização”. É um período que vai dos quatorze aos vinte e um anos, fase esta onde a criança tem as primeiras interações com outras pessoas. Nessa faixa etária o jovem cria os principais valores de relacionamento, muito dos quais irá levar para a vida inteira. É um período de ajuste onde são refinadas suas crenças básicas e valores.
Através dessa trajetória que vai do zero aos vinte e um anos, é construída a personalidade da pessoa. Se atualmente ela está com alguma dificuldade ou problema comportamental, possivelmente estes derivaram de algum evento de grande carga emocional nessa fase. A boa notícia é, que a PNL possui técnicas que podem alterar o significado de uma memória passada, consequentemente alterando o comportamento indesejado no presente.
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