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NESTE ANO ELEITORAL VOTE EM SI MESMO

po REDAÇÃO TAMPA CAPIXABA
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O mês de outubro deste ano é marcado pelas eleições do presidente da república, dos governadores, dos deputados federais, estaduais e senadores da nossa nação.

Pe. Ronaldo Evangelista de Melo


Existem duas categorias de políticos: os que vivem “para” a política e os que vivem “de” política, os primeiros vivem para servir uma causa, isto é, o bem comum e não para tirar benefícios pessoais. Ao contrário, quem vive de política tende a transformar a atividade política numa “douradora fonte de lucro”.
Diante da atual situação, tão confusa que estamos vivendo, precisamos distinguir o político sério que é impulsionado pela justiça, lealdade, honestidade e amor pela verdade, do “figurante” que apresenta-se aos eleitores somente no período das eleições, sem ética e competência, seu programa sério e sem compromisso com a mudança social e, com o rabo preso com grupos envolvidos com a corrupção e projetos antipopulares.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no documento 82, eleições 2006, aponta estes critérios na escolha de candidatos, como cidadãos católicos que somos, queremos participar, com esperança e lucidez, deste momento importante da vida política de nosso país.
Somos uma democracia frágil. A maioria da população tem um nível baixo de educação e baixíssimo de consciência política.
A “esperteza” sem escrúpulo da classe dirigente é a moeda mais valorizada do que o dólar. No Brasil republicano quem decide as eleições é o capital, a corrupção e a força onipotente da mídia, sobretudo da TV.
É tempo de mudança, chega de desânimo e chega de apatia do cristão na vida política!
A participação consciente e objetiva dos cidadãos para uma verdadeira democracia é um processo lento num país imenso e ainda marcado pela experiência da ditadura.
Governo é como feijão, só funciona na panela de pressão! Não basta votar, esquecendo o candidato e o partido que foi escolhido. Os eleitores terão que, acompanhar os que foram eleitos e intervir permanentemente no poder público.
O resultado de uma eleição se avalia pelos efeitos positivos na vida da população.
“É pelos frutos que se conhece se a árvore é boa ou não” diz Jesus.
O PRIMEIRO CANDIDATO DAS ELEIÇÕES DEVE SER O PRÓPRIO ELEITOR: VOTE BEM, VOTE EM SI MESMO, TODO DIA!

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