Saudações galera do TampaCapixaba®, até o presente momento eu lhes mostrei algumas gotas do imenso oceano que é a PNL. Já vimos a sua origem, Canais de Comunicação, Pista Ocular de Acesso, Rapport e Formulação de Objetivos. A partir de agora, começarei a falar dos pilares da Programação Neurolinguistica, das afirmações de que os geniais Bandler e Grinder utilizaram como base, para a criação desse extraordinário modelo de comunicação. Essas afirmações são chamadas de pressupostos, e o primeiro deles é: O mapa não é o território.
Esta afirmação é atribuída a Alfred Korzybski, um engenheiro, filósofo e matemático polonês que publicou esse conceito num encontro da American Mathematical Society em 1931.
Essa expressão refere-se à forma como o ser humano interage com a realidade, ou seja, o mundo em si. Nesse conceito é possível se identificar duas analogias. A primeira, o mapa, se refere à forma como representamos a realidade em nossa mente, ou seja, como desenhamos o mundo em nossa imensa rede neural. E a segunda, o território, se refere à realidade em si, o mundo real ao qual nunca saberemos de fato como ele é.
Essa afirmação pode parecer um pouco complexa no inicio, mas na medida em que você observa o mundo ela vai ficando mais simples. U m exemplo prático disso é na questão da Teoria das Cores. Na nossa infância grande parte de nós aprendeu que essa cor é Vermelha, entretanto, diferentes pessoas podem enxergar diferentes tonalidades. Agora, vamos imaginar que em nossa infância essa cor fosse passada para nós como Vermelha, como seria?
Geralmente representamos experiências e geramos as crenças, de forma como se fossem verdades absolutas para o mundo. Muitas vezes somos inflexíveis em alguns aspectos de nossas vidas, o que pode gerar conflitos com mapas de outras pessoas. A boa notícia é que, como temos uma representação do mundo, podemos facilmente mudá-la – se for conveniente – ou simplesmente respeitar o mapa das pessoas ao nosso redor, gerando assim um ambiente mais harmônico para o bem estar do todo.
A idéia de que o mapa não é o território é como nos filmes de caça ao tesouro, eles têm um papel onde estão as coordenadas que levam para a preciosidade, o tesouro não está no papel, ele é somente uma representação. E com isso em mente podemos refletir sobre a questão de que cada um de nós tem somente uma representação de mundo em nossas mentes. De que a forma como temos registrado a realidade para nós é totalmente diferente da forma como os outros registram para eles, é como uma impressão digital, cada um tem a sua.
“Até onde as leis da matemática se refiram à realidade, elas estão
longe de constituir algo certo, e na medida em que constituam
algo certo, não se referem à realidade.” Albert Einstein