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O trabalho foi feito com perfeição, e quando a luz chegou ao colégio levando conforto aos alunos e padres que lá moravam, o Pe. Olívio disse ao Diretor: Pe. Antonio Marcigaglia porque não ligamos energia nas casas dos vizinhos, esse pessoal que tanto nos ajuda? A resposta foi positiva para a grande alegria do Bondoso Pe. Olívio que tanto sofria ao ver a difícil vida do povo, que eram os imigrantes recém chegados da Itália em sua maioria. Contam os mais antigos; quando a pequena usina elétrica dava defeito à noite, especialmente em caso de temporal, ele se levantava imediatamente para consertar-la, e certa vez ao ser perguntado porque tanta preocupação, ele disse que havia mães com crianças recém nascidas que dependiam da luz.
Aos poucos algumas famílias que estavam em melhores condições financeiras e que já haviam comprado terras, entre eles os Dalvi de Córrego da Onça (atualmente Córrego Alto), convidaram o nobre Engenheiro Eletricista, para instalar o tal dínamo em suas propriedades também, bem como, é claro, dar assistência técnica, fato este que fazia com que o jovem Padre sempre era convidado a visitar as casas, e as comunidades; uma bênção, um almoço, uma oração que ao ser solicitada, prontamente era atendida, e assim a sua fama foi se espalhando.
O tal dínamo foi instalado um pouco abaixo do atual colégio, e era tocado pelas águas que desciam com abundância da famosa cascata que se localiza mais aos fundos, e um fato que deixou muita gente impressionada, foi uma grande queda que o Pe. Olívio sofreu, da pinguela que dava acesso ao dínamo, o Pe. Caiu de uma altura de Aproximadamente 2 m, junto com uma pesada chapa de mármore vindo de Carrara (Itália) guardada até os dias de hoje pelo Sr. José Helvécio Altoé, que segurava nas mãos e nada sofreu, o que deixou muita gente intrigada, porque a queda foi sobre a rocha, e pela altura e juntamente com a peça, que ele estava levando, era impossível não se machucar.
Nascimento: 19 de março de 1881
Local: Césio Maggiore – comune de Belluno – Província de Treviso – Itália
Filiação: Francisco Eugênio Giordano e Maria Cecchet
Imigração: 28/03/1899, embarque no porto de Genova –no navio Citta di Torino 26/05/1899, chegaram na Vila de São Romédio, hoje Caxias do Sul – RS. Onde compraram cerca de 7 alqueires de terra, e recomeçaram a vida, Da. Maria cuidava de um pequeno comércio e um moinho de fuba, Sr. Eugênio com os filhos, trabalhavam na roça, e era também Carpinteiro, construía casas de madeira, para ganhar a vida.
A Família que chegou
Pai: FRANCISCO EUGÊNIO GIORDANO – 47anos
Mãe: MARIA CECCHET – 44 anos
Irmãos:
OLIVIO com 16 anos. Logo foi para o Seminário.
GIOVANNI com 14 anos
FELIX com 12 anos
ÂNGELA com 9 anos, tornou-se Freira e faleceu de tifo em 10/06/1919, com 31 anos, na cidade de Garibaldi.
MARIA GIACOMA com 7 anos
ÂNGELO com 6 anos
PIETRO com 3 anos
VITTORE com 2 anos
ELIZA com 1 ano de idade, morreu no navio de tifo e jogada ao mar.
Ordenação Sacerdotal: Montevidéu – Uruguai em 13/02/1916
LOCAIS ONDE TRABALHOU:
Bagé- RS: Professor no Colégio Salesiano de 1916 a 1924
Jaciguá-ES: Vice Pároco e Professor de 1924 a 1928
Rio Cedros-SC: Diretor do Colégio Salesiano de 1928 1935
Jaciguá-ES: Diretor do Colégio Salesiano (Boa Esperança-Jaciguá-ES) de 1935 até 1942 e Pároco de 1935 até 1949
Para de Minas-MG: Orientador dos Seminaristas de 1950 até 1956
Jaciguá-ES: Orientador dos Seminaristas de 1956 a 26-10-1960.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Tudo começou da forma mais simples, mais humana e que somente a engenhosidade do nosso Deus pode dar contornos tão lindos à história de um homem que a ele pertence. O jovem Pe. Olívio foi enviado para à nossa região em 1925 para instalar uma grande novidade, um “dínamo”, com o objetivo de fornecer energia elétrica ao colégio que estava sendo implantado pelos Salesianos, em Boa Esperança, no então Distrito da Estação de Virgínia, hoje Jaciguá.
Cristovão Agrizzi - Historiador
O trabalho foi feito com perfeição, e quando a luz chegou ao colégio levando conforto aos alunos e padres que lá moravam, o Pe. Olívio disse ao Diretor: Pe. Antonio Marcigaglia porque não ligamos energia nas casas dos vizinhos, esse pessoal que tanto nos ajuda? A resposta foi positiva para a grande alegria do Bondoso Pe. Olívio que tanto sofria ao ver a difícil vida do povo, que eram os imigrantes recém chegados da Itália em sua maioria. Contam os mais antigos; quando a pequena usina elétrica dava defeito à noite, especialmente em caso de temporal, ele se levantava imediatamente para consertar-la, e certa vez ao ser perguntado porque tanta preocupação, ele disse que havia mães com crianças recém nascidas que dependiam da luz.
Aos poucos algumas famílias que estavam em melhores condições financeiras e que já haviam comprado terras, entre eles os Dalvi de Córrego da Onça (atualmente Córrego Alto), convidaram o nobre Engenheiro Eletricista, para instalar o tal dínamo em suas propriedades também, bem como, é claro, dar assistência técnica, fato este que fazia com que o jovem Padre sempre era convidado a visitar as casas, e as comunidades; uma bênção, um almoço, uma oração que ao ser solicitada, prontamente era atendida, e assim a sua fama foi se espalhando.
O tal dínamo foi instalado um pouco abaixo do atual colégio, e era tocado pelas águas que desciam com abundância da famosa cascata que se localiza mais aos fundos, e um fato que deixou muita gente impressionada, foi uma grande queda que o Pe. Olívio sofreu, da pinguela que dava acesso ao dínamo, o Pe. Caiu de uma altura de Aproximadamente 2 m, junto com uma pesada chapa de mármore vindo de Carrara (Itália) guardada até os dias de hoje pelo Sr. José Helvécio Altoé, que segurava nas mãos e nada sofreu, o que deixou muita gente intrigada, porque a queda foi sobre a rocha, e pela altura e juntamente com a peça, que ele estava levando, era impossível não se machucar.
Nascimento: 19 de março de 1881
Local: Césio Maggiore – comune de Belluno – Província de Treviso – Itália
Filiação: Francisco Eugênio Giordano e Maria Cecchet
Imigração: 28/03/1899, embarque no porto de Genova –no navio Citta di Torino 26/05/1899, chegaram na Vila de São Romédio, hoje Caxias do Sul – RS. Onde compraram cerca de 7 alqueires de terra, e recomeçaram a vida, Da. Maria cuidava de um pequeno comércio e um moinho de fuba, Sr. Eugênio com os filhos, trabalhavam na roça, e era também Carpinteiro, construía casas de madeira, para ganhar a vida.
A Família que chegou
Pai: FRANCISCO EUGÊNIO GIORDANO – 47anos
Mãe: MARIA CECCHET – 44 anos
Irmãos:
OLIVIO com 16 anos. Logo foi para o Seminário.
GIOVANNI com 14 anos
FELIX com 12 anos
ÂNGELA com 9 anos, tornou-se Freira e faleceu de tifo em 10/06/1919, com 31 anos, na cidade de Garibaldi.
MARIA GIACOMA com 7 anos
ÂNGELO com 6 anos
PIETRO com 3 anos
VITTORE com 2 anos
ELIZA com 1 ano de idade, morreu no navio de tifo e jogada ao mar.
Ordenação Sacerdotal: Montevidéu – Uruguai em 13/02/1916
LOCAIS ONDE TRABALHOU:
Bagé- RS: Professor no Colégio Salesiano de 1916 a 1924
Jaciguá-ES: Vice Pároco e Professor de 1924 a 1928
Rio Cedros-SC: Diretor do Colégio Salesiano de 1928 1935
Jaciguá-ES: Diretor do Colégio Salesiano (Boa Esperança-Jaciguá-ES) de 1935 até 1942 e Pároco de 1935 até 1949
Para de Minas-MG: Orientador dos Seminaristas de 1950 até 1956
Jaciguá-ES: Orientador dos Seminaristas de 1956 a 26-10-1960.
CRISTOVÃO AGRIZZI
JUBILEU – 26/10/1960 26/10/2010 – 50 ANOS
NO DIA 24/10/2010, DOMINGO, ÀS 9,00 HORAS, NA IGRJA MATRIZ DE SÃO JOÃO BATISTA DE JACIGUÁ, SERÁ CELEBRADA MISSA SOLENE EM HOMENAGEM AO SAUDOSO PADRE OLIVIO. TODOS ESTÃO CONVIDADOS. LOGO APÓS A MISSA, NO SALÃO PAROQUIAL. MOSTRA CULTURAL E HISTÓRICA SOBRE A VIDA DO PE OLIVIO.