73
O lançamento da colheita é um marco importante para a cafeicultura capixaba. O evento sempre atraiu centenas de produtores envolvidos na cadeia produtiva do café, mas este ano foi realizado de uma maneira diferente: por meio de um vídeo gravado na Fazenda Experimental do Incaper de Marilândia, que será exibido nas redes sociais da Seag e do Incaper.
Desta forma, todos os capixabas foram contemplados com informações a respeito da cafeicultura capixaba, conhecendo a importância desta que é a principal atividade agrícola do Espírito Santo e fazendo parte dos resultados que o café traz para o Estado.
O governador Renato Casagrande destacou a importância econômica da cafeicultura para o Estado e ressaltou os cuidados que devem ser tomados, especialmente neste momento de pandemia. Além disso, Casagrande anunciou a realização de um concurso estadual de café de qualidade.
“O Espírito Santo é o segundo produtor de café do Brasil e primeiro produtor de conilon. Este ano nossa expectativa é grande, apesar da pandemia que está preocupando a população mundial. Foi por isso que foi elaborada uma cartilha, com orientação aos produtores para evitar contágio neste momento de colheita. É preciso continuar trabalhando e incentivando a atividade. Por isso, vamos lançar um prêmio de cafés especiais e sustentáveis para estimular os produtores e premiar os cafés de excelente qualidade”, afirmou.
A cartilha foi lançada recentemente e traz recomendações de prevenção e estratégias para evitar a contaminação e transmissão do novo Coronavírus (Covid-19), durante a colheita do café deste ano. O objetivo do documento é preservar a vida dos trabalhadores e das famílias rurais do Estado.
“A cartilha é o resultado de um trabalho em conjunto com vários parceiros que atuam no setor cafeeiro do Espírito Santo. O documento fornece orientações gerais aos produtores de café, tais como medidas de prevenção do contágio do Coronavírus, adoção de boas práticas nos refeitórios, transporte, além de recomendações específicas para o início da colheita. É importante e necessário que os produtores adotem essas orientações para que possamos passar por esse momento tão complicado de forma segura”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Foletto.
“Enquanto vários segmentos estão em crise por causa da pandemia, a agricultura, mais uma vez, ajuda a equilibrar a economia capixaba. O trabalho no campo não para. A colheita está só começando e o Incaper tem lançado mão de atendimento remoto e de todas as medidas seguras possíveis para continuar acompanhando os agricultores capixabas, promovendo soluções tecnológicas e sociais, por meio de ações integradas de pesquisa, assistência técnica e extensão rural. Isso gera emprego e renda no campo e na cidade, e movimenta outros setores, como a indústria e o comércio”, disse o diretor-presidente do Incaper, Antônio Carlos Machado.
Para Antônio Carlos Machado, o lançamento da colheita é um marco importante, pois mostra a força que a cafeicultura capixaba tem. “Este ano, estamos fazendo as coisas de um jeito diferente e isso demonstra nossa preocupação e nosso cuidado com a saúde, o bem estar e a qualidade de vida das pessoas”, completou.
O pesquisador do Incaper e coordenador técnico de cafeicultura, Abraão Carlos Verdin Filho, apontou que a adoção de tecnologias desenvolvidas e recomendadas pelo Instituto é fundamental para o bom desempenho da cafeicultura capixaba, mesmo diante de crise causada pela pandemia do novo Coronavírus.
“Um ponto que chama atenção é a modernização do parque cafeeiro do Estado, por meio da renovação das lavouras tanto de arábica quanto de conilon. As velhas plantações, menos produtivas, foram substituídas dando lugar às mais novas. O cafeicultor capixaba está plantando as variedades lançadas pelo Incaper e aplicando as tecnologias desenvolvidas e recomendadas pelo Instituto. Isso contribui substancialmente para melhorar as expectativas com relação à produtividade, à redução de custos e à qualidade”, disse o pesquisador do Incaper.
Sobre a cafeicultura capixaba
A produção de cafés no Espírito Santo em 2020 deve chegar a 14,1 milhões de sacas, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Deste total, espera-se colher cerca de 9,8 milhões de sacas de conilon e, aproximadamente, 4,3 milhões de sacas de arábica. O Estado ocupa a segunda posição com mais de 27% da produção nacional. É o maior produtor de conilon do Brasil, responsável por cerca de 20% do café robusta do mundo.
“São, aproximadamente, 78 mil famílias envolvidas na atividade e 40 mil propriedades em 77 municípios. O café representa 37,48% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBPA)”, observou Verdin.
Segundo o pesquisador do Incaper, nos últimos anos, o café conilon vem ganhando espaço em produção e consumo em níveis brasileiro e mundial. Os principais motivos dessa crescente demanda devem-se ao menor custo de produção em relação ao café arábica, além de ser mais rústico e produtivo. “Ele vem sendo misturado ao café arábica, com participação de até 50%, pelos seguintes motivos: boa solubilidade e por possuir bebida neutra, pelo seu maior valor industrial, por ser mais encorpado, ser um café de preço mais baixo e por não interferir negativamente na bebida do arábica, desde que seja de qualidade superior”, explicou Verdin.
Fonte: Governo ES
Um vídeo lançado nesta quinta-feira (14) marcou o 13° Lançamento da Colheita de Café do Espírito Santo. A iniciativa do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e da Secretaria da Agricultura, Abastecimento Aquicultura e Pesca (Seag) celebrou a data oficial do início da colheita de café no Estado.
Por lei, o dia 14 de maio é a data oficial do início da colheita de café conilon. A data foi estabelecida com o objetivo de estimular o produtor a colher o café no momento mais adequado, quando cerca de 80% dos frutos estão maduros, o que eleva o rendimento e garante mais qualidade aos grãos.
O lançamento da colheita é um marco importante para a cafeicultura capixaba. O evento sempre atraiu centenas de produtores envolvidos na cadeia produtiva do café, mas este ano foi realizado de uma maneira diferente: por meio de um vídeo gravado na Fazenda Experimental do Incaper de Marilândia, que será exibido nas redes sociais da Seag e do Incaper.
Desta forma, todos os capixabas foram contemplados com informações a respeito da cafeicultura capixaba, conhecendo a importância desta que é a principal atividade agrícola do Espírito Santo e fazendo parte dos resultados que o café traz para o Estado.
O governador Renato Casagrande destacou a importância econômica da cafeicultura para o Estado e ressaltou os cuidados que devem ser tomados, especialmente neste momento de pandemia. Além disso, Casagrande anunciou a realização de um concurso estadual de café de qualidade.
“O Espírito Santo é o segundo produtor de café do Brasil e primeiro produtor de conilon. Este ano nossa expectativa é grande, apesar da pandemia que está preocupando a população mundial. Foi por isso que foi elaborada uma cartilha, com orientação aos produtores para evitar contágio neste momento de colheita. É preciso continuar trabalhando e incentivando a atividade. Por isso, vamos lançar um prêmio de cafés especiais e sustentáveis para estimular os produtores e premiar os cafés de excelente qualidade”, afirmou.
A cartilha foi lançada recentemente e traz recomendações de prevenção e estratégias para evitar a contaminação e transmissão do novo Coronavírus (Covid-19), durante a colheita do café deste ano. O objetivo do documento é preservar a vida dos trabalhadores e das famílias rurais do Estado.
“A cartilha é o resultado de um trabalho em conjunto com vários parceiros que atuam no setor cafeeiro do Espírito Santo. O documento fornece orientações gerais aos produtores de café, tais como medidas de prevenção do contágio do Coronavírus, adoção de boas práticas nos refeitórios, transporte, além de recomendações específicas para o início da colheita. É importante e necessário que os produtores adotem essas orientações para que possamos passar por esse momento tão complicado de forma segura”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Foletto.
“Enquanto vários segmentos estão em crise por causa da pandemia, a agricultura, mais uma vez, ajuda a equilibrar a economia capixaba. O trabalho no campo não para. A colheita está só começando e o Incaper tem lançado mão de atendimento remoto e de todas as medidas seguras possíveis para continuar acompanhando os agricultores capixabas, promovendo soluções tecnológicas e sociais, por meio de ações integradas de pesquisa, assistência técnica e extensão rural. Isso gera emprego e renda no campo e na cidade, e movimenta outros setores, como a indústria e o comércio”, disse o diretor-presidente do Incaper, Antônio Carlos Machado.
Para Antônio Carlos Machado, o lançamento da colheita é um marco importante, pois mostra a força que a cafeicultura capixaba tem. “Este ano, estamos fazendo as coisas de um jeito diferente e isso demonstra nossa preocupação e nosso cuidado com a saúde, o bem estar e a qualidade de vida das pessoas”, completou.
O pesquisador do Incaper e coordenador técnico de cafeicultura, Abraão Carlos Verdin Filho, apontou que a adoção de tecnologias desenvolvidas e recomendadas pelo Instituto é fundamental para o bom desempenho da cafeicultura capixaba, mesmo diante de crise causada pela pandemia do novo Coronavírus.
“Um ponto que chama atenção é a modernização do parque cafeeiro do Estado, por meio da renovação das lavouras tanto de arábica quanto de conilon. As velhas plantações, menos produtivas, foram substituídas dando lugar às mais novas. O cafeicultor capixaba está plantando as variedades lançadas pelo Incaper e aplicando as tecnologias desenvolvidas e recomendadas pelo Instituto. Isso contribui substancialmente para melhorar as expectativas com relação à produtividade, à redução de custos e à qualidade”, disse o pesquisador do Incaper.
Sobre a cafeicultura capixaba
A produção de cafés no Espírito Santo em 2020 deve chegar a 14,1 milhões de sacas, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Deste total, espera-se colher cerca de 9,8 milhões de sacas de conilon e, aproximadamente, 4,3 milhões de sacas de arábica. O Estado ocupa a segunda posição com mais de 27% da produção nacional. É o maior produtor de conilon do Brasil, responsável por cerca de 20% do café robusta do mundo.
“São, aproximadamente, 78 mil famílias envolvidas na atividade e 40 mil propriedades em 77 municípios. O café representa 37,48% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBPA)”, observou Verdin.
Segundo o pesquisador do Incaper, nos últimos anos, o café conilon vem ganhando espaço em produção e consumo em níveis brasileiro e mundial. Os principais motivos dessa crescente demanda devem-se ao menor custo de produção em relação ao café arábica, além de ser mais rústico e produtivo. “Ele vem sendo misturado ao café arábica, com participação de até 50%, pelos seguintes motivos: boa solubilidade e por possuir bebida neutra, pelo seu maior valor industrial, por ser mais encorpado, ser um café de preço mais baixo e por não interferir negativamente na bebida do arábica, desde que seja de qualidade superior”, explicou Verdin.
Fonte: Governo ES