Na próxima sexta-feira (24), a Câmara de Cachoeiro vai comemorar os 156 anos de emancipação política, realizando sessão solene com entrega de títulos de cidadania cachoeirense e palestra do Professor Rafael Magalhães. A solenidade acontece às 14h00, no plenário da casa.
A emancipação política de Cachoeiro ocorreu em 25 de março de 1867, com a instalação da primeira Câmara Municipal, sendo, portanto a data oficial do nascimento do município. Para o presidente da Câmara, Brás Zagotto, é importante comemorar a data propondo reflexões sobre a trajetória que tornou Cachoeiro um destaque no cenário capixaba e homenageando pessoas que continuam trabalhando para que o município continue crescendo. “A sessão é nosso momento de lembrar da força do nosso povo e das vocações da nossa terra”, diz o presidente.
Protagonismo
Da mesma forma que os vereadores, o professor de história Rafael Magalhães considera fundamental comemorar a data. A palestra que ele irá apresentar à Câmara também aborda a participação da população e das forças políticas na construção do município. Veja o resumo:
“A emancipação política de Cachoeiro de Itapemirim – ES, datada de 25 de março de 1867, marca o nascimento do município. Isto pelo fato da concretização do desligamento político da Vila de Itapemirim ocorrer mediante a instalação da Câmara Municipal, Casa de Leis que passou a legislar em favor dos próprios munícipes. Nessa época, a cidade já despontava como maior economia do estado, com uma sociedade composta por imigrantes de várias partes do mundo (destacadamente europeus), indígenas e africanos, esses últimos ainda carentes de isonomia social.
Ao se emancipar, Cachoeiro acelerou seu desenvolvimento a partir dos interesses dos grupos sociais majoritários, na rota do café e, posteriormente, junto a exploração das rochas ornamentais. Hoje temos o desafio de agregarmos novos valores econômicos ao município, ampliando o protagonismo público nas decisões políticas e desenvolvimento da nossa comunidade, alicerçados constitucionalmente nos pilares da justiça social”. (Rafael Magalhães)